O Brasil nunca tinha perdido uma partida em fase de eliminatórias de Copa do Mundo levando 4 gols na mesma partida. Uma partida vexatória, com gritos de “olé” aos 4 minutos de jogo, com vários pontos técnicos e táticos para serem debatidos, questionados e criticados. Mas, além de tudo isso, os pontos principais que me incomodam são as posturas do Vini Jr e do Rodrygo.

Ambos não se esforçaram na marcação, não correram, não entraram no jogo. E pior, tentaram se impor como melhores numa briga individual, colocando o ego acima da seleção, acima do orgulho nacional.

Vini Jr. fez questão, em uma discussão, de falar que ganhou 2 Champions League. O QUE ISSO TEM A VER COM A SELEÇÃO? Nada.

Rodrygo por sua vez, fez o mesmo. Mas, falou isso pro Paredes, um jogador que respondeu dizendo que pela seleção do pais dele, o qual ele estava vestindo a camisa e representando, ganhou 2 Copa América e 1 Copa do Mundo. Que humilhação.

Ambos queriam se gabar de conquistas pelo seus clubes, enquanto os argentinos se vangloriam, com razão, pelas conquistas pela seleção. Lembrando que 9 dos jogadores titulares estavam na final da Copa do Mundo 2022. Apenas Messi, machucado, e Di Maria, aposentado da seleção, não estavam jogando.

Essa foi a prova que a seleção brasileira já não importa mais, os jogadores não almejam vestir a amarelinha pra dar orgulho pros seus pais, familiares, amigos e nação. Mostraram que mais vale ganhar por um clube estrangeiro em uma competição europeia do que ganhar um jogo pela seleção.

Isso tudo aconteceu um dia depois da maior patifaria que a CBF já fez, na qual nem sequer se deu ao trabalho de esconder. Uma eleição de chapa única com unanimidade de votos. Ronaldo Fenômeno declarou publicamente que iria se candidatar à presidência da CBF nas eleições de 2026, mas, todas as federações estaduais de futebol se recusaram a sequer ouvir as suas propostas. Logo em seguida eles apressaram as eleições e voìlá, eleições realizadas com apenas um cadidato, o atual presidente concorrendo à reeleição. Provando que a corrupção no futebol chegou à um nível onde eles sequer escondem. E isso está matando o futebol brasileiro. (Veja a entrevista completa do Ronaldo expondo os bastidores das eleições da CBF aqui).

E pra completar, os argentinos cantaram “Um minuto de silêncio, para o Brasil que está morto.” E mencionaram o Raphinha também. E a humilhação só não foi pior porque o treinador deles teve hombridade de pedir para o goleiro parar de fazer embaixadinhas e jogar futebol, elogiou a seleção e toda a história do Brasil na coletiva de imprensa pós jogo. Ou seja, o Brasil foi humilhado em campo no futebol e na postura pós-jogo.

E não, não mencionei o Raphinha porque ele simplesmente falou o que todo brasileiro tem vontade, mas, infelizmente não teve culhão em campo e nem capacidade de chamar a responsabilidade do jogo, além de apanhar em campo e se tornar chacota.

Dito isso, acredito que os argentinos estão corretos, vamos fazer 1 minuto de silência pela morte da seleção brasileira de futebol.

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